domingo, março 18, 2007

Assalto à mão desarmada...

Desloquei-me à Hemeroteca Municipal para tirar umas fotocópias de uma revista, até aqui tudo bem, o ponto de partida da minha revolta, é que já me estou a passar com estas cenas, peço à funcionária para tirar duas cópias, fixe. A surpresa surge quando é a altura do pagamento, não queria acreditar, deuses, 17 cêntimos cada cópia, mais caro do em qualquer chafarica, leio o recibo e olho para a taxa de iva, é só 21%, ou seja, um quinto do preço total do que consumi é para imposto. Isto é uma pescadinha de rabo na boca, se o governo rouba, com uma política de impostos maquiavélica, qualquer membro do povo segue o exemplo. Para ser mais elucidativo, no outro dia, entrei na pastelaria cá do bairro, pedi um queque, para meu espanto, custou 1 euro, um simples queque, eh pá!!! – isto é muito fermento, os preços dispararam, toda a gente que tenha o seu negóciozito, mete a unha, é fartar vilanagem!!!
Espero que o Eng. Sócrates meta na cabeça que o seu poder é efémero, e que há uma coisa que se chama votos, até lá, goze bem o seu estado de graça, ainda me vem este gajo falar em justiça social, tretas. Pior do que isto, é Jesus Cristo que não percebia nada de finanças.

sexta-feira, março 16, 2007

As Vidas dos Outros...


Um dos melhores filmes que vi ultimamente, o argumento é excelente, foge ao óbvio.
Muito bom, gostei imenso,
Em exibição no Monumental.
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[Cinecartaz]. Cinecartaz

O princípio de qualquer coisa...

Chove intensamente, as ruas ficam finalmente lavadas. Os dejectos caninos são arrastados pela água, abençoado dilúvio. Rita apanha um táxi, está perto da praça Luís de Camões, a chuva apanha-a desprevenida. Como sempre, a vasta colecção de guarda-chuva que possui, não lhe serve de nada, esse adereço fica sempre em casa, assim nunca corre o risco de o perder. E levar com uma chuvada em cima, é sempre bom, faz-lhe sentir fresca. Afinal de contas é apenas água. O rádio do táxi, está sintonizado na Rádio Renascença, Rita tem o prazer de ouvir, directamente da capelinha das aparições, o terço. God bless Jesus. O tipo que conduz, o velho mercedes a diesel, ainda tenta iniciar uma pequena conversa, mas Rita aproveita para rezar. Já que não tem tempo para ir à missa, este momento, a caminho de casa, tem de ser bem aproveitado. São 6 da tarde, o Martim Moniz, está no auge das transações comerciais, aqui não há preconceitos, todos são iguais, todo o mundo está representado, desde a longínqua China, até ao mais próximo Norte de África. Estes indivíduos representam um valor inestimável para o desenvolvimento do país. Afinal, qual é o mais comum do portuga, que não deseja ter o seu telemóvel desbloqueado?
Rita deixa-se dormir, rezar cansa. José Vieira, taxista desde tenra idade, conduz a viatura até sua casa. O jantar estava a ser preparado pela esposa de José. Rita acorda sobressaltada, estava em pleno subúrbio de Lisboa, porém o cheiro a cozido à portuguesa, nada a fazia recear.
A casa de José, era decorada de uma maneira muito simples, nada de IKEA’s. Uma prateleira recheada com a grande enciclopédia do futebol latino, é coisa para cerca de 30 volumes, com encadernação de luxo.

Macbeth...


Desilusão, é a palavra certa para o que vi ontem. Apesar de haver um conjunto de actores que eu considerava bom, o resultado final é uma coisa enfadonha, no qual o texto de Shakepeare sofre com tão mau desempenho. Um cenário muito pobre que só veio contribuir para o fraco espectáculo.