segunda-feira, fevereiro 09, 2009
Slumdog Millionaire...
Um argumento um bocado básico, dá origem a um grande filme. É incrível, agora compreendo todo o movimento que se gerou à volta deste filme. Corram para as salas de cinema e curtam à brava.
sexta-feira, fevereiro 06, 2009
...
Tenho recebido as tuas cartas todas, as que enviaste para Sines, e as de Lisboa. Só que os dias têm decorrido demasiado cinzentos para arranjar forças e responder-te. Aproveito um serão para o fazer. Não porque as coisas se iluminaram mais do que ontem. Não. Tudo continua, neste momento, na minha vida, como nos últimos tempos. Um terror! – uma merda! – e não me apetece nada. Absolutamente nada. Dá-me a impressão que tenho andado entretido a falhar coisas, não sei. Nada funciona comigo e parece que a alma e o corpo estão em suspenso, entorpecidos até à medula. Que fazer? Não sei!
Sinto falta de tudo, de afectos, de ternura, de tudo, de amor, de paixão, de gestos que me indiquem que estou aqui, que estou vivo e, apesar de tudo, vale a pena ir celebrando a vida. Dentro do possível. Dentro do que me parece justo.
Tirando toda essa ansiedade, toda esta angústia – as coisas vão avançando tão lamentavelmente que até parece terem-me rezado uma praga. E se calhar foi o que fizeram. As pessoas são ruins. Cada vez tenho menos amigos, contam-se pelos dedos duma mão e, bem vistas as coisas, ainda sobram dedos. Enfim, sinto-me mais ou menos à deriva, sem saber muito bem como continuar, como me acalmar. Não te esqueci. O meu silêncio é doutra ordem mas não o do esquecimento. Vai escrevendo. É bom receber as tuas cartas, lê-las, e saber que alguém nos escreve coisas assim.
Retirado do livro em destaque no post anterior.
Sinto falta de tudo, de afectos, de ternura, de tudo, de amor, de paixão, de gestos que me indiquem que estou aqui, que estou vivo e, apesar de tudo, vale a pena ir celebrando a vida. Dentro do possível. Dentro do que me parece justo.
Tirando toda essa ansiedade, toda esta angústia – as coisas vão avançando tão lamentavelmente que até parece terem-me rezado uma praga. E se calhar foi o que fizeram. As pessoas são ruins. Cada vez tenho menos amigos, contam-se pelos dedos duma mão e, bem vistas as coisas, ainda sobram dedos. Enfim, sinto-me mais ou menos à deriva, sem saber muito bem como continuar, como me acalmar. Não te esqueci. O meu silêncio é doutra ordem mas não o do esquecimento. Vai escrevendo. É bom receber as tuas cartas, lê-las, e saber que alguém nos escreve coisas assim.
Retirado do livro em destaque no post anterior.
quinta-feira, fevereiro 05, 2009
O que ando a ler..
The Cramps...
O Estranho Caso de Benjamin Button...
Uma lição de vida. Um dos filmes mais belos que vi nestes últimos tempos.
Fui até ao novo cinema de Alvalade, tem uma cafetaria simpática, ainda cheira a novo. Dado que o Quarteto fechou e parece que não dá sinais de vida, a Avenida de Roma tem uma boa alternativa neste agradável Cinema Classic de Alvalade.
domingo, fevereiro 01, 2009
Porra nenhuma...
Janeiro parece ser o mês mais longo e chato do ano, no entanto este ano passou com uma velocidade avassaladora. Fugi da rotina, e acabo sempre por regressar a ela, para trás ficou um longo vazio, curiosamente nos últimos dias de Janeiro acabou por ficar algo, não estou a fazer um balanço, ficaram algumas espinhas encravadas na garganta, são pequenas cicatrizes que podem entrar para a dimensão da memória. Para a frente há um longo caminho, que está à partida definido. Os dias afastam-se de mim, e gozam comigo. És mesmo parvo, não olhes para o passado, o futuro é muito mais interessante, e não te deixa saudades. Pode ser traidor, levar-te a afogar num mar de enganos, aaahh, e afinal só podes rir de ti, quero um dia de sol para poder levitar e rir, rir de tudo.
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