quinta-feira, maio 31, 2007

Metropolis...


Lá fui eu até à Cinemateca, em dia de greve, o metro paralisado, um belo passeio a pé desde a minha casa até à Cinemateca, a minha dependência por cinema faz-me ultrapassar quaisquer barreiras. O filme em si, é uma obra prima de Fritz Lang, adorei, o argumento é fantástico, um filho que se revolta contra o pai , dono de Metropolis, com um exército de operários que vivem num mundo subterrâneo, à superficie existe uma mega cidade toda futurista, que é mantida em funcionamento graças aos operários que estão num submundo. É uma história fabulosa, que qualquer viciado em cinema deve ver e rever, faz parte da história do cinema, e Fritz Lang é sem dúvida um dos maiores cineastas de sempre.
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[IMDB]. Metropolis
[Wikipédia]. Wikipédia

segunda-feira, maio 28, 2007

O que ando a ler...


Esperam-me 400 páginas pela frente, o pouco que li até agora fascinou-me, uma escrita que nos envolve, e a história parece-me encantadora, ao ponto de ter vontade de ler o livro num ápice.

segunda-feira, maio 21, 2007

A Maldição da Flor Dourada...


Um filme fantástico, que ganha o estatuto de um dos melhores filmes que vi nestes últimos anos. Quando saí da sala de cinema, só me apetecia chorar.

sábado, maio 19, 2007

Jardim Botânico...


Um espaço bem agradável no meio de Lisboa, permite-nos esquecer um pouco do caos em que está transformada Lisboa. Aqui, é um óptimo refúgio para pôr as ideias em dia.
Um paraíso no meio da selva.

terça-feira, maio 15, 2007

Monsieur Ramos...

Estou a ler em leituras paralelas a Ambulância e O Sol da Meia-Noite- Contos para a Juventude, e a verdade é que ando muito bem disposto, isto faz-me lembrar-me as merdas que eu escrevia há algum tempo atrás, julgando-me um imbecil com algum talento literário escondido.
Podem dar uma olhadela neste blogue, A Metafisica do Prepúcio, os links que disponibilizo no mesmo, são do melhor que há na ciberesfera.

domingo, maio 13, 2007

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Nunca fui bom a planear o futuro. Não vale a pena passar o tempo com a cabeça nas nuvens. Consegue-me surpreender-me sem saber quem é ele afinal: o futuro tem máscaras, esconde-se no presente, engana-nos com a maior das facilidades.
Se um dia te encontrar por aí, finge não me ver, eu aindo moro no mesmo sítio.
Quando eu sair de casa não te quero encontrar, hoje, o futuro viajou para um país distante, esqueceu-se do encontro que tínhamos marcado ao fim da tarde.
Este gajo é sempre a mesma merda, é o que dá confiarmos no futuro.
O futuro é o que cada momento nos dá.

domingo, abril 22, 2007

Fur - Um Retrato Imaginário de Diane Arbus


Um filme absolutamente lindo. Recomendo vivamente. Fiquei muito curioso acerca de Diane Arbus, que desconhecia até ver este filme, que não é biográfico, mas desperta-nos a imaginação.
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[Cinecartaz]. Cinecartaz

quarta-feira, abril 18, 2007

Ando a ler por aí ...


A vida do jovem Nick Guest muda irreversivelmente quando aceita passar uma temporada em casa de Toby, seu colega de faculdade e objecto da sua vã paixão. Oriundo de uma família de classe média, Nick vai ser então iniciado no mundo dos ricos e poderosos.
Vivem-se os impetuosos anos 80, e no círculo de poder de Margaret Thatcher, onde a ganância é glorificada, Nick, o puro esteta, é um forasteiro, um intruso movido por algo bem diferente. Mas Nick adopta e é adoptado pela extravagante família de Toby, com quem embarca nos vícios da década: dinheiro, poder, sexo e cocaína; e a sua estadia na casa de Notting Hill parece prolongar-se indefinidamente. São tempos inebriantes e Nick rapidamente se adapta ao ritmo vertiginoso das festas e viagens e à amoral sensação de nada ser lhe vedado. De facto, tudo parece ser possível; a decadência nunca fora tão divertida. Mas esta interminável busca da auto-satisfação tem um preço, e Nick apercebe-se demasiado tarde de que lhe vai custar tudo o que possui.

sábado, abril 07, 2007

Viagens na minha terra...


Fui até Montemor-o-Velho para uma entrevista profissional, que aventura, deuses. Até Coimbra tudo normal, depois apanhei o autocarro para Montemor, estava apinhado de gente, pessoas com sacos e mais sacos, só falta galinhas a voar dentro do autocarro, ok, este é o país real, parecia um filme do Kusturica. Coimbra está transformada num grande centro, mas à sua volta é o Portugal rural, onde parece que nada se passa, o tempo parou aqui.

Inland Empire...


David Lynch é um génio, este filme está brutal, deixa-nos completamente com as voltas trocadas. Este gajo está muito à frente.
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[Cinecartaz]. Cinecartaz

segunda-feira, abril 02, 2007

Câmara Clara...

O programa de ontem, foi sobre Viagens e teve como convidados Ana Isabel Mineiro (Fugas/Público) e Gonçalo Cadilhe (Única/Expresso). Admiro o percurso de Gonçalo Cadilhe, e o seu discurso também me agrada muito.
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[Câmara Clara]. Câmara Clara

A Profecia Celestina...


Fui até ao Quarteto ver este filme, tinha uma certa curiosidade sobre a "A Profecia Celestina", e não me apatecia ler o livro. Confesso que cada vez gosto mais do Quarteto, bilhetes a 3 euros, e uma sala de cinema praticamente só para mim, em plena Lisboa, acho muito bom.
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[Cinecartaz]. Cinecartaz

domingo, março 18, 2007

Assalto à mão desarmada...

Desloquei-me à Hemeroteca Municipal para tirar umas fotocópias de uma revista, até aqui tudo bem, o ponto de partida da minha revolta, é que já me estou a passar com estas cenas, peço à funcionária para tirar duas cópias, fixe. A surpresa surge quando é a altura do pagamento, não queria acreditar, deuses, 17 cêntimos cada cópia, mais caro do em qualquer chafarica, leio o recibo e olho para a taxa de iva, é só 21%, ou seja, um quinto do preço total do que consumi é para imposto. Isto é uma pescadinha de rabo na boca, se o governo rouba, com uma política de impostos maquiavélica, qualquer membro do povo segue o exemplo. Para ser mais elucidativo, no outro dia, entrei na pastelaria cá do bairro, pedi um queque, para meu espanto, custou 1 euro, um simples queque, eh pá!!! – isto é muito fermento, os preços dispararam, toda a gente que tenha o seu negóciozito, mete a unha, é fartar vilanagem!!!
Espero que o Eng. Sócrates meta na cabeça que o seu poder é efémero, e que há uma coisa que se chama votos, até lá, goze bem o seu estado de graça, ainda me vem este gajo falar em justiça social, tretas. Pior do que isto, é Jesus Cristo que não percebia nada de finanças.

sexta-feira, março 16, 2007

As Vidas dos Outros...


Um dos melhores filmes que vi ultimamente, o argumento é excelente, foge ao óbvio.
Muito bom, gostei imenso,
Em exibição no Monumental.
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[Cinecartaz]. Cinecartaz

O princípio de qualquer coisa...

Chove intensamente, as ruas ficam finalmente lavadas. Os dejectos caninos são arrastados pela água, abençoado dilúvio. Rita apanha um táxi, está perto da praça Luís de Camões, a chuva apanha-a desprevenida. Como sempre, a vasta colecção de guarda-chuva que possui, não lhe serve de nada, esse adereço fica sempre em casa, assim nunca corre o risco de o perder. E levar com uma chuvada em cima, é sempre bom, faz-lhe sentir fresca. Afinal de contas é apenas água. O rádio do táxi, está sintonizado na Rádio Renascença, Rita tem o prazer de ouvir, directamente da capelinha das aparições, o terço. God bless Jesus. O tipo que conduz, o velho mercedes a diesel, ainda tenta iniciar uma pequena conversa, mas Rita aproveita para rezar. Já que não tem tempo para ir à missa, este momento, a caminho de casa, tem de ser bem aproveitado. São 6 da tarde, o Martim Moniz, está no auge das transações comerciais, aqui não há preconceitos, todos são iguais, todo o mundo está representado, desde a longínqua China, até ao mais próximo Norte de África. Estes indivíduos representam um valor inestimável para o desenvolvimento do país. Afinal, qual é o mais comum do portuga, que não deseja ter o seu telemóvel desbloqueado?
Rita deixa-se dormir, rezar cansa. José Vieira, taxista desde tenra idade, conduz a viatura até sua casa. O jantar estava a ser preparado pela esposa de José. Rita acorda sobressaltada, estava em pleno subúrbio de Lisboa, porém o cheiro a cozido à portuguesa, nada a fazia recear.
A casa de José, era decorada de uma maneira muito simples, nada de IKEA’s. Uma prateleira recheada com a grande enciclopédia do futebol latino, é coisa para cerca de 30 volumes, com encadernação de luxo.

Macbeth...


Desilusão, é a palavra certa para o que vi ontem. Apesar de haver um conjunto de actores que eu considerava bom, o resultado final é uma coisa enfadonha, no qual o texto de Shakepeare sofre com tão mau desempenho. Um cenário muito pobre que só veio contribuir para o fraco espectáculo.